O que é hipermetropia?
Atingindo aproximadamente 65 milhões de brasileiros, a hipermetropia se trata de um problema de visão mais comum do que você pode imaginar.
Podendo ser considerada o oposto da miopia, a hipermetropia costuma ser definida como uma “dificuldade em enxergar de perto”, principalmente por pacientes abaixo da faixa dos 40 anos, trazendo sérias dificuldades na realização de atividades cotidianas, como ler um livro, usar o celular e enxergar a tela do computador, por exemplo.
Ao alterar condições anatômicas, como a redução do comprimento de nossos olhos ou da curvatura de nossas córneas, o quadro de hipermetropia afeta diretamente a qualidade de nossa visão.
Mas por quais razões essas alterações afetam a nossa visão?
Isso se deve, basicamente, ao processo de refração da luz que, ao atingir os nossos olhos, percorre um caminho até a nossa retina, onde as imagens que enxergamos devem ser formadas.
Ocorre que, em pessoas com hipermetropia, seus olhos, ao sofrerem alterações em sua constituição, acabam distorcendo esse caminho percorrido pela luz, fazendo com que as imagens que enxergamos sejam formadas atrás da retina e não sobre ela.
Como podemos ver na imagem acima, em olhos com hipermetropia, a imagem é focalizada atrás da retina, causando dificuldades ao paciente para enxergar objetos próximos
Fonte: https://www.infoescola.com/visao/hipermetropia/
Quais são as causas da hipermetropia?
Causada principalmente por fatores genéticos, a hipermetropia costuma se manifestar desde cedo na vida dos pacientes, principalmente na infância, quando nossos olhos ainda não se desenvolveram completamente.
Sendo assim, é altamente recomendado que pacientes com histórico familiar realizem consultas de modo constante com seus médicos oftalmologistas, mantendo um acompanhamento adequado de sua acuidade visual, de modo que seja possível diagnosticar o mais cedo possível o seu quadro, evitando-se o seu agravamento e resguardando seu bem- estar.
Quais são os seus sintomas?
Entre os principais sintomas apresentados por pacientes com hipermetropia, podemos mencionar os seguintes:
- Dificuldade em enxergar objetos a curtas distâncias, como ler um livro, usar o celular e enxergar a tela do computador, por exemplo;
- Cansaço visual resultante do esforço constante para enxergar objetos à curta distância fora de foco;
- Dor de cabeça;
- Ardência e vermelhidão nos olhos;
- Lacrimejamento; e
Estrabismo e/ou ambliopia, sendo mais recorrente em crianças.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico do quadro de hipermetropia é clínico, através do exame de refração, devendo ser realizado por um médico oftalmologista, o qual, ao avaliar o grau encontrado no exame, juntamente com os sintomas relatados pelo paciente, poderá apresentar as melhores alternativas de tratamento para o seu caso específico.
É possível prevenir a hipermetropia?
Por se tratar de uma condição anatômica intimamente ligada a fatores genéticos, não é possível evitar o desenvolvimento de um quadro de hipermetropia em pessoas que apresentam predisposição a apresentar os seus sintomas.
Entretanto, é de extrema importância ressaltar que consultar um médico oftalmologista de modo frequente pode antecipar o diagnóstico do quadro de hipermetropia, reduzindo o agravamento do erro refrativo e propiciando um maior bem-estar à vida do paciente.
Além disso, para pais e mães de filhos pequenos, é altamente recomendado que fiquem atentos às queixas de seus filhos, principalmente nos primeiros anos da fase escolar, quando as crianças poderão começar a sentir dificuldades na realização de atividades básicas, o que pode não só indicar sinais de um possível quadro de hipermetropia, como também pelo risco de desenvolvimento de um quadro de ambliopia, assim como prejudicar seu desenvolvimento cognitivo.
Como é o tratamento da hipermetropia?
O tratamento para hipermetropia deve ser prescrito por um médico oftalmologista diante dos sintomas e das necessidades apresentadas pelo paciente.
De modo conciso, podemos dizer que este tratamento pode ser realizado por meio de três técnicas:
- Uso de óculos: a utilização de lentes corretivas faz com que o paciente venha a enxergar de modo mais nítido, focando as imagens corretamente, de modo a eliminar os sintomas sofridos em decorrência do quadro de hipermetropia, tais como dor de cabeça, dor nos olhos etc.;
- Uso de lentes de contato: as lentes de contato também são uma excelente opção para corrigir um erro de refração como a hipermetropia, propiciando maior conforto e praticidade para os pacientes;
- Cirurgia refrativa: apta para corrigir o grau apresentado pelo paciente em decorrência da hipermetropia, a cirurgia refrativa se trata de uma ótima alternativa para reduzir e até mesmo eliminar, de uma vez por todas, a dependência do paciente de óculos ou lentes de contato, oferecendo maior comodidade e qualidade de vida em seu dia-a- dia.
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