Conjuntivite

Conjuntivite

Famosa por seu aspecto avermelhado e pela irritação que provoca nos olhos, a conjuntivite se trata de uma doença conhecida por todos nós.

Mas você sabe o que é a conjuntivite? Quais são suas principais causas? Como funciona o seu tratamento?

page1image22923920

Além do mais, como a conjuntivite pode ser causada por diversos fatores, como vírus, bactérias, elementos físicos e químicos, é extremamente provável que você seja contaminado por conjuntivite por diversas razões.

No caso de conjuntivite alérgica, por exemplo, enquanto o agente causador do quadro não for eliminado, é possível se observar uma constância nos sintomas do paciente, de modo que ele venha a apresentar o mesmo quadro recorrentemente.

Causas

Os tipos de conjuntivite variam conforme o agente patogênico. Entre eles, podemos mencionar as conjuntivites causadas por vírus, bactérias, fatores alergênicos, substâncias como produtos de limpeza, fumaça, cloro de piscina, pólen etc.

Seus sintomas e tratamentos dependem do tipo de conjuntivite enfrentado pelo paciente. Podemos falar, basicamente, de três tipos de conjuntivite. São eles:

1. Conjuntivite viral

A mais famosa entre as conjuntivites, a conjuntivite viral é extremamente comum e muito contagiosa, haja vista que os elementos causadores, os vírus, podem ser transmitidos de várias formas, seja pelo contato direto com pessoas infectadas, ou indireto, por meio do contato com objetos contaminados, ou, até mesmo, com espirros e tosses de pessoas que estejam com conjuntivite.

Além disso, é muito comum que a conjuntivite viral seja acompanhada de infecções virais do trato respiratório superior, tais como gripes e resfriados.

Como um de seus principais sintomas, a conjuntivite viral produz uma secreção mais líquida se comparada à conjuntivite bacteriana, de cor branca ou levemente amarelada. O contato direto com esse muco é um importante elemento de transmissão e contágio, sendo comum que um paciente infectado com conjuntivite acabe transmitindo a conjuntivite de um olho para o outro ao coçar os olhos ou, até mesmo, ao não tomar o devido cuidado com seus objetos pessoais, tais como fronhas, toalhas, lençóis etc.

Diferentemente das conjuntivites bacterianas, não há um tratamento específico para a conjuntivite viral, de modo que, com as medidas de higiene recomendadas (lavar as mãos, trocar diariamente toalhas e fronhas, por exemplo), ou até mesmo com a prescrição de colírios especiais ou de produtos anti-inflamatórios por seu médico oftalmologista, seus sintomas tendem a desaparecer com o tempo, levando-se poucos dias para o paciente apresentar uma melhora significativa do quadro, porém pode durar algumas semanas nos quadros mais arrastados.

2. Conjuntivite bacteriana

Como o próprio nome sugere, este tipo de conjuntivite é causado por bactérias que atingem os olhos do paciente por meio do contato com uma pessoa infectada ou por meio de sua exposição a superfícies e objetos contaminados.

Como sintoma característico, a conjuntivite bacteriana costuma produzir uma secreção de cor amarelada e textura espessa que, além de representar um verdadeiro incômodo para o paciente, aumenta as chances de contágio de um olho para outro, assim como para outras pessoas.

Em casos como esse, é comum que o profissional especializado receite um colírio com funções antibióticas e anti-inflamatórias visando a oferecer maior conforto ao paciente, ao mesmo tempo em que combate o agente patogênico responsável pelo quadro de conjuntivite.

3. Conjuntivite alérgica

A conjuntivite alérgica pode ser causada por diversos fatores, tais como pólen, ácaro, pelos de animal, produtos como cloro de piscina etc.

Tratando-se de um tipo de conjuntivite alergênico, sua manifestação e seus agentes causadores podem variar de pessoa para pessoa, sendo muito comum que se manifeste naqueles que já apresentam uma pré-disposição a ter alergias, o que pode ser acentuado em estações do ano como a primavera, por exemplo, quando há uma maior quantidade de pólen no ar.

Por ter como causa um fator alergênico, a conjuntivite alérgica não se transmite por contágio, de modo que sua manifestação depende da reação do organismo de cada paciente à exposição a diferentes fatores ambientais.

Como sintoma característico, este tipo de conjuntivite costuma produzir uma secreção de densidade mais aquosa e em menor volume quando comparado às conjuntivites viral e bacteriana.

Podendo ser mais grave do que as conjuntivites viral e bacteriana, a conjuntivite alérgica necessita de cuidado especializado, de modo que o paciente deve se consultar com um médico oftalmologista para cuidar de seus sintomas e diagnosticar a causa de sua reação alérgica, evitando-se permanecer em contato com o fator alergênico responsável por sua conjuntivite.

Para o seu tratamento, costuma-se receitar colírios ou pomadas corticóides que podem ajudar na suavização dos sintomas apresentados pelo paciente.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da conjuntivite, na maior parte das vezes, é clínico, sendo realizado por um médico oftalmologista em virtude dos sintomas apresentados pelo paciente, podendo ser

realizado por meio de um exame oftalmológico durante a consulta ou por meio de exame laboratorial, viabilizando o diagnóstico do agente causador.

O exame médico é de grande importância não somente para o correto diagnóstico da causa da inflamação da conjuntiva e a indicação do tratamento adequado, mas também para descartar eventuais doenças que podem vir a apresentar sintomas similares aos da conjuntivite.

Sintomas

Os sintomas da conjuntivite costumam variar conforme o tipo de agente causador, podendo apresentar, entre outros:

  • Vermelhidão na parte branca dos olhos;
  • Olhos lacrimejantes;
  • Sensibilidade à luz (fotofobia);
  • Coceira nos olhos;
  • Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
  • Olhos grudados ao acordar;
  • Secreção purulenta, nos casos de conjuntivite bacteriana;
  • Secreção esbranquiçada, nos casos de conjuntivite viral, entre outros.

Tratamento

Podendo durar de 7 a 15 dias em média, a conjuntivite pode representar um quadro crônico ou agudo, podendo, além disso, afetar ambos ou somente um dos olhos de uma só vez.

De modo geral, o tratamento da conjuntivite está diretamente relacionado com o agente causador da doença, seja ele um vírus, uma bactéria etc.

Em todas as suas modalidades, o diagnóstico precoce realizado pelo oftalmologista tende a aliviar os sintomas do paciente e a prevenir a infecção de outras pessoas.

Apesar de sua natureza incômoda e, em alguns casos, contagiosa, a conjuntivite não costuma apresentar grandes obstáculos a um tratamento simples e eficiente, não sendo comum deixar sequelas nos pacientes que sofrem com esse tipo de inflamação.

Embora sejam raras, complicações decorrentes de um agravamento do quadro de conjuntivite podem chegar a afetar a pálpebra, a córnea ou, até mesmo, o interior dos olhos, chegando a afetar a acuidade visual do paciente.

Como a conjuntivite é causada por fatores de ordem diversa, seu tratamento também varia conforme o agente causador.

Neste sentido, para conjuntivites bacterianas, costuma-se recomendar o uso de antibióticos; para as virais, medidas visando ao alívio dos sintomas; e, por fim, para as conjuntivites

alérgicas, além de se buscar o alívio dos sintomas, é indicado que o paciente se mantenha distante dos fatores desencadeadores de tal inflamação.

Prevenção

Independentemente do tipo de conjuntivite apresentado pelo paciente, a adoção de medidas higiênicas podem não só suavizar a evolução da conjuntivite, como evitar o contágio e a propagação da doença. Medidas simples como lavar as mãos, não levar as mãos sujas aos olhos, utilizar toalhas limpas e secas, podem ser de grande ajuda no combate da doença.

Entre algumas das medidas que podem auxiliar no tratamento e na prevenção de transmissão da conjuntivite, podemos mencionar as seguintes:

– Trocar as fronhas dos travesseiros todos os dias;
– Evitar coçar os olhos com as mãos sujas;
– Trocar todos os dias as toalhas de rosto;
– Não compartilhar o uso de produtos ou utensílios que entrem em contato com os olhos; – Não se automedicar;

– Evitar aglomerações ou frequentar ambientes de uso comum, tais como piscinas e academias, entre outros.

Ficou com alguma dúvida?
Aproveite e agende uma consulta! Terei o maior prazer em atendê-lo(a)!

Contato:

Telefone: (85) 3264-1987

E-mail: lucasgsoftalmo@hotmail.com

Instagram: @oftalmolucasgrassi

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Share on telegram
Share on email

Deixe um comentário

Miopia

Miopia Atingindo cerca de 25% da população brasileira e aproximadamente 2,6 bilhões de pessoas ao redor do mundo, a miopia se trata de um problema

Saiba Mais »

O que é hipermetropia?

O que é hipermetropia? Atingindo aproximadamente 65 milhões de brasileiros, a hipermetropia se trata de um problema de visão mais comum do que você pode

Saiba Mais »